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TUCANOS SEM REAÇÃO À CRISE |
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No Pará, o Governo de Simão Jatene está mais perdido do que cego em tiroteio.Estes pelo menos resistem à esmo na escuridão.
O caso do governo dos tucanos é mais grave.Não apresenta absolutamente nenhuma reação consistente, demonstrando total inércia em meio ao caos que se instalou no Pará, em função da ausência de ações governamentais em áreas sensíveis como a segurança pública, saúde e educação, para não falar das outras esferas.
A impressão que temos é que o Governo já se esgotou, antes de propriamente começar.
A patuscada de criação de uma nova Secretaria Extraordinária de Integração de Políticas Sociais, a ser chefiada por sua filha e pelo visto herdeira política, Izabela Jatene, salientou ainda mais o desastre da administração tucana.Isso porque por pressão do Governador, a Assembléia Legislativa debateu a toque de caixa uma reforma administrativa no fim do ano passado, que até hoje não disse a que veio.A criação da nova Secretaria só desnuda a trapalhada na qual está metido o Governo Estadual.
A greve dos trabalhadores em educação, recém iniciada, só tende a crescer, pois é baseada numa crise grave na qual o sistema público educacional está inserido.Centenas de escolas em processo de reformas, sem perspectiva de conclusão. Falhas na contratação de ítens como a merenda escolar e o não cumprimento do piso salarial nacional são somente os problemas mais agudos que demonstram a total inapetência dos escolhidos pelo Governador em comandar esta pasta.Leia-se Helenilson Pontes.
No caso da segurança pública, os dados cada vez mais alarmantes, as seguidas fugas e revoltas, mostram a confusão em uma área que não é fácil para nenhum governo.No entanto percebe-se claramente uma desarticulação dos atores institucionais no desenvolvimento de uma linha de ação.Há uma ausência de política para o setor e uma desagregação que facilita o aumento do crime, da desordem e da criminalidade de forma geral.
Já não é suficiente a propaganda do PROPAZ, como programa redentor das políticas sociais.Quando não há um projeto claro, construído socialmente e com ampla participação da sociedade, é muito difícil desenvolver ações governamentais que tenham resultados positivos. Jatene não tem projeto, não governa com a sociedade e nem quer participação popular.Agora vai colher os resultados desastrosos.
Para simbolizar a queda iminente, o aniversário de um ano das obras da ponte sobre o Rio Moju, que traz transtornos à milhares de paraenses, vem para demonstrar a paralisação de Jatene e de seus secretários que ninguém, além dos DAS, lembra nem o nome.A obra da Alça Viária, festejada nos tempos áureos do tucanato(para os seus defensores) parece mais com a melancólica queda de um Governo que nem começou e já começa a ruir.
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